A Tragédia Neo-Romântica do Porco do Canibal…
O Canibal convidou-me para a matança do seu porco… quando lá cheguei, estava tudo mal disposto e a choramingar, como se de um velório se tratasse… uns choravam para um lado, outros rezavam para o outro, enfim, um cenário com um ambiente medonho e digno de um filme de terror… Tudo isto porque os presentes estavam transtornados, pelo facto de o porco estar prestes a sucumbir, por esfaqueamento a sangue frio!!!
Pois é... mas tudo tem um princípio, um meio e um fim que pode conter tanto de dramático como de romântico, e agora evoco Shakespeare para me justificar, esse mago das tragédias românticas, que tantos corações despedaça sempre que uma das suas mitícas obras sobe a um palco...
Esta matança, poderia ser mais uma dessas tragédias, mas com um sentido de actualidade cultural - que sustenta as raízes de um povo, partindo de um princípio que remete para o amor sustentado pela convivência com os animais que "engordamos" carinhosamente, e sabendo que, mais tarde ou mais cedo, teremos que lhes despedaçar o coração para que estes nos sejam presenteados sob a forma de um belo e saboroso presunto...
Chegada finalmente a hora da cerimónia, remeti-me a um canto como mero observador, deparando-me com a situação que passo a descrever seguidamente!
Aproxima-se o Canibal do animal, com a espada da matança... quatro homens estão a segurar no porco, o filho do Canibal está agarrado ao rabo do mesmo e a ranger os dentes com uma raiva digna de uma medalha... o Canibal desloca-se até à cabeça do bicho, olha-o nos olhos e diz:
-Perdoa-me Irmão mas esses presuntos valem mais do que mil palavras!!!
Logo de seguida aponta para o pescoço do animal... espeta a dita espada na zona esquerda logo abaixo da cabeça do bicho e enterra-a completamente. Depois com movimentos aleatórios e bruscos, despedaça o coração do animal, com uma violência destemida e uma raiva saída das entranhas de um homem que se chama, pura e simplesmete Canibal... O Sangue jorra deliberadamente, o porco guincha ferozmente, até se calar... por fim surge o silêncio...
(...)
Agora que tudo acabou, e que tudo está mais calmo, a razão sobrepõe-se e é fácil de perceber a relação óbvia e directa que existe entre Shakespeare e o Canibal... ambos são exímios a despedaçar corações, seja lá o que isso for!!!
Pois é... mas tudo tem um princípio, um meio e um fim que pode conter tanto de dramático como de romântico, e agora evoco Shakespeare para me justificar, esse mago das tragédias românticas, que tantos corações despedaça sempre que uma das suas mitícas obras sobe a um palco...
Esta matança, poderia ser mais uma dessas tragédias, mas com um sentido de actualidade cultural - que sustenta as raízes de um povo, partindo de um princípio que remete para o amor sustentado pela convivência com os animais que "engordamos" carinhosamente, e sabendo que, mais tarde ou mais cedo, teremos que lhes despedaçar o coração para que estes nos sejam presenteados sob a forma de um belo e saboroso presunto...
Chegada finalmente a hora da cerimónia, remeti-me a um canto como mero observador, deparando-me com a situação que passo a descrever seguidamente!
Aproxima-se o Canibal do animal, com a espada da matança... quatro homens estão a segurar no porco, o filho do Canibal está agarrado ao rabo do mesmo e a ranger os dentes com uma raiva digna de uma medalha... o Canibal desloca-se até à cabeça do bicho, olha-o nos olhos e diz:
-Perdoa-me Irmão mas esses presuntos valem mais do que mil palavras!!!
Logo de seguida aponta para o pescoço do animal... espeta a dita espada na zona esquerda logo abaixo da cabeça do bicho e enterra-a completamente. Depois com movimentos aleatórios e bruscos, despedaça o coração do animal, com uma violência destemida e uma raiva saída das entranhas de um homem que se chama, pura e simplesmete Canibal... O Sangue jorra deliberadamente, o porco guincha ferozmente, até se calar... por fim surge o silêncio...
(...)
Agora que tudo acabou, e que tudo está mais calmo, a razão sobrepõe-se e é fácil de perceber a relação óbvia e directa que existe entre Shakespeare e o Canibal... ambos são exímios a despedaçar corações, seja lá o que isso for!!!